19.10.07

Sarah e Kahlo




Essa nota é complementar ao texto anterior. Não é a primeira vez que Frida passa pela minha vida, deixando sua colorida marca registrada. Meses atrás eu conheci uma pessoa muito especial, a Sarah Oliveira, do Video Show. Ela é fanática pela Frida e sua influência pode ser comprovada por toda a decoração de seu apartamento. A história da Frida é uma história marcada pela dor e a Sarah é a pessoa mais luminosamente alegre que conheci ultimamente. Ela me disse: “Acho que a gente aprende sofrendo com a dor do outro também”. Essa é uma verdade inequívoca. Ela também me mostrou sua frase preferida na biografia de Frida - Essa frase é definitiva na minha vida, assim como a minha admiração pela Sarah:
"É belo o que é belo interiormente".



Dados Biográficos:
Batizada como Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, a pintora mexicana Frida Kahlo nasceu na cidade de Coyoacán em 6 de julho de 1907 e morreu na mesma cidade em 13 de julho de 1954. Em 1910, Frida contraiu poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de enfermidades, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A partir disso ela começa a usar calças, depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas registradas. Aos 18 anos, ela sofreu um grave acidente, quando o ônibus no qual viajava chocou-se com um bonde, acidente que a fez ter que usar um colete de gesso por muito tempo. Por causa disso, ela fez várias cirurgias ao longo da vida, passando boa parte dela presa em uma cama. Durante sua longa convalescência é que começa a pintar, especializando-se em auto-retratos.
“Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.
Ela mostrou na tela as suas angustias, vivências, medos e principalmente seu amor pelo marido, Diogo Rivera - o pintor mexicano mais importante do século 20 –, com o qual se casou em 1929. Em 1930, viaja para os EUA, onde tinha trabalhos e exposições. Frida, mais mexicana do que nunca, chocava a todos com suas roupas, risos e gestos. Descobria-se uma forte e desejada mulher. Em um ano (1950-1951), passa por sete operações na coluna, que infeccionam, graças ao colete de uso obrigatório. Em 2 julho de 1954 participa, em cadeira de rodas, da manifestação contra a intervenção americana na Guatemala. Frida Kahlo viveu como Diego recomendou:

"Pega da vida tudo o que ela te der, seja o que for, sempre que te interesse e possa dar certo”.
Ela costumava dizer que “a tragédia é o mais ridículo que há” e “nada vale mais do que a risada”. Na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta em seu leito.

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