10.7.08

Sweet Child O' Mine


PARTE 1

Houve um tempo em que eu tinha uma fórmula certa para afastar o baixo astral: brincar com crianças. Naquele tempo, eu vivia rodeada por um monte delas, de várias idades, raças, classes sociais. Meu instinto maternal foi despertado muito cedo e o mais engraçado é que pouco brinquei de boneca, o que poderia justificar tal despertar. Mas não, eu era menina da rua, da corrida, da bola, da piscina, da pipa, do jogo de queimado, do brincar de faz de conta. O fato é que sempre gostei de gente, não é novidade, e as crianças sempre gostaram de mim.

Pelas tais circunstâncias da vida, acabei me afastando desse nicho. Vê-las passar correndo e gritando já não me emocionava tanto quanto na época em que um sorriso diferente, um bilhete, já me levava às lágrimas. De alegria e encantamento. Fiquei um tempo cuidando mais de mim, vivendo outras e pensando outras questões. Eu mesma precisava crescer e foi bem na época da entrada no mercado de trabalho. O mais legal de você trabalhar com comunicação, do ponto de vista da interação social de seus pares – os coleguinhas – é que nesse meio você acaba esbarrando em seus amigos, gente que você gosta, a cada “esquina”. E tanto quanto a evolução profissional, você também acompanha o desenvolvimento da vida particular dos que lhe são mais chegados.

2 comentários:

Saulo disse...

Interessante o assunto crianças!
Semana passada nasceu Luis Felipe, o primeiro filho de um casal de amigos meus! Ele é especial porque foi a primeira "barriga" que acompanhei do início ao fim... curti a gravidez dos pais como tio, amigo, irmão... rrsrsrs
Eu e os pais fomos levá-lo para tomar vacina e fazer o teste do pesinho ontem: que gracinha! Não chorou quase nada, pouco reclamou!! O linduxo demonstra vocação para o basquete... nasceu com pés e mãos do tamanho de um atleta das cestas... vai ser bastante alto!

Anônimo disse...

Muito bonito, né, dona moça?! Eu aqui tirando as pilhas do relógio biológico e a senhorita me apronta uma dessas...