7.8.08

Momentos de União


Sabe o que eu descobri ontem? Que alguma engraçadinha se inscreveu em um site de relacionamentos e deu o meu e-mail para contato. E esse meu e-mail também uso como MSN. Resultado? Ando adicionando gente com outras intenções. Daí você pode me perguntar: por que você aceita quem você não conhece? E eu te direi: Porque tem muita gente que conheço e não lembro o nome cinco minutos depois de ser apresentada! Ou cinco anos após dizer muito prazer. Porque todos os dias falo com pelo menos umas três pessoas novas! Porque tenho pavor de bloquear alguém que me é ou pode ser muito querido. Que situação! RS Tem certas coisas que só acontecem comigo...

Como eu descobri essa molecagem? Bem... Resolvi dar papo para um desses desconhecidos adicionados em um momento de benevolência total. Ele puxou papo de maneira muito gentil. O cara é de Ribeirão Preto e nos falamos por mais de meia hora. É impressionante como duas pessoas que nunca se viram antes, que trocam uma idéia sem estar face to face e que não têm a intenção de revelar nada mais que o estritamente necessário podem encontrar assunto para levar um diálogo para muito além do óbvio seguido do silêncio constrangedor. Falei mais com o Luiz, o virtual, que com meu irmão da última vez que me ligou.

Ainda sobre a molecagem. Cara, não sou NADA contra as pessoas que se cadastram em sites de relacionamento. Fazer qualquer juízo seria preconceito. Porém, ao tomar essa decisão, você tem que ser inteiro e estar disposto para dar a cara a tapa e ser real. Qual a graça de se inscrever com o nome de outra pessoa? Acho até desleal você dar o e-mail de outra. Mas como de um limão eu faço uma caipirinha (oba!), acabei trocando uma idéia com um sujeito bacana de um lugar onde nunca estive. Adoro dois dedos de prosa, assim como gosto de dois dedos de destilados... ou mais!



Essa experiência de cantada pela metade não é nova aos meus ouvidos. Meu amigo Historinha uma vez estava em um restaurante e começou a ser “desejado pela garçonete”. Doces expressões, olhares gulosos. E ele a tudo reagia com seu olhar impávido, misterioso, milimetricamente calculado. A moça, envolvida por essa aura de sedução incompreensível, trazia todos os pedidos em dobro e anotava apenas a metade na comanda. Ao fim do almoço, ele pega um sache de açúcar – daquela campanha Viva Momentos de União – com a seguinte frase: “Beije Mais”. Ele anotou um número de telefone. Pagou a conta. Ela recolheu a comanda. Ele a chamou, decidido: “você esqueceu isso aqui” e entregou o sache. Ela sorriu. Tudo muito romântico se aquele número de telefone fosse mesmo o dele...

Joga um balde de água fria para fechar esse post...

4 comentários:

Anne Katheryne disse...

ahauhuahauahuah... cruel esse seu amigo!!! Mas mt engraçado!!

Anônimo disse...

Faz um tempinho q não comento, mas tô sempre por aki viu? rsrs

Bjs da Gorda Uooolll

Unknown disse...

Pow que amigo mau!!!!!

rsrsrssrs

Só espero que o telefone daddo não seje o seu.kkkkkkkkkk

Sambeira disse...

q maldadeee