6.12.08

Trampo


Tem um fato que está me causando curiosidade: “Por que será que meus amigos estão tão curiosos a respeito do meu novo trampo?”. Antes desse tema brotar por aqui, o maior, digamos [exageradamente] clamor popular foi a respeito das aventuras em NY. Mas ali, foi um seriado da vida real. Uma espécie de novela executada por duas pessoas que só queriam se divertir e que tinham uma visão bem-humorada sobre tudo aquilo.

O mais pitoresco é que eu também tenho muita curiosidade a respeito do meu trabalho. É sério! Vocês podem me perguntar: “como assim?”. E eu diria se tratar da mais pura verdade. Quando entrei no escritório, só conhecia o exercício da profissão em ouvir dizer [e ver em partes, cada qual exercendo a função a sua maneira], mas aceitei pelo desafio da empreitada. Então hoje eu estou trabalhando como assessora de imprensa, ou seja, [resumidamente] cuidando da imagem e da relação com a imprensa de alguns atores que escolheram depositar essa "parte importante" das suas carreiras no meu atual escritório.

A pergunta seguinte é: “mas você parou de escrever?”. De certa forma sim, porque ampliei os horizontes como quem põe uma lente gigante em um manuscrito. E sobre escrever, não me preocupo de enferrujar: enquanto houver o Bibidebicicleta, enquanto existir um público leitor para o qual me dedico, enquanto resistir em mim esse tesão de contar histórias e esse prazer de escrever a vida, tudo estará seguro [salvo, intacto].

O primeiro dia foi um pouco tenso, claro. Casa nova, coração palpitando. Pessoas diferentes para conviver e conhecer. Ambiente diferente a se desvendar. Um novo modus operandi para colocar em prática. Tudo começando do zero, como há três anos, quando deixei o “ninho” do primeiro emprego de seis anos, para o desafio de comandar sozinha uma redação no Rio. Punk tanto quanto o primeiro dia de aula em uma escola nova. Muito trabalho atrasado para colocar em dia. A primeira semana passou voando.

Contudo, queria voltar e me ater a esse primeiro dia. Além do escritório, fui catapultada para o meu primeiro evento: Prêmio Extra de TV. Recepcionar convidados e, de certa forma, ter jogo de cintura para controlar o caos. Como acredito que no final, entre mortos e feridos, tudo dá certo: fui! Eu e minha típica cara de pau, que já me salvou de boas e me levou a lugares inesperados!

Como foi bom chegar lá e ver meus amigos da imprensa. De certa forma, continuo encontrando a galera em momentos como esse. E como cada um acabou tendo uma importância tão especial na história da minha vida profissional. Foi uma estréia gostosa. E tensa, porque as pessoas desenvolvem uma capa de cara de pau fora do normal! "Menino", como tem gente que se senta fora de seu lugar e te intimida de todas as formas! Ouvi: “eu sou uma senhora de setenta anos! Você vai chegar à minha idade e vai ver como é difícil não ter onde se sentar. blábláblá”. Cuma? Elas [sim, plural, as tias andam em bando, tal qual abelhas para te intimidar] tinham lugar para sentar sim, mas optaram por se arriscar em um lugar melhor! Risco é risco. “Simbora” todo mundo levantar...

Também ouvi: “a direção me sentou aqui” e o tradicional “você sabe com quem está falando?” [Não! E você, sabe com quem está falando? Não?! Ainda bem, empatou!].

O melhor da noite foi ter que ficar de cão de guarda de três mesas, que ainda estavam vazias e que precisavam ser guardadas a sete unhas para os convidados famosos. E eu lá, rebolando entre as três. Tive um help [cool], mas rosnava feio para quem se aproximava com cara de más intenções. Até mostrando os dentes... Para minha sorte, a convidada de uma das mesas chegou. E ficou bonitinha ali, com seu marido, esperando a hora do show. Para meu deleite, essa convidada era a encarnação da “coisafofice” chamada Maria Carmem Barbosa, co-autora de Toma Lá, Dá Cá e seu marido, o ator José D'artagnan Jr. What a night! Eu havia feito uma matéria sobre o aniversário dela em 2002 e ainda me lembrava de tudo o que falamos naquela ocasião. Pude mostrar simpatia e admiração. E ela me devolveu em sorrisos e fuxicos dos mais saborosos para aquela parte tensa do job.

Depois que Ana Maria Braga chegou e ocupou o restante da mesa, eu tive que sair dali. Com um bico de pena, porque poderia ter “passado o fim de semana naquela mesa”, de tão bom que estava o papo. Mas eu já tinha na pauta uma nova missão: achar o Danilo Gentile do CQC em meio aos convidados. Uia! O cara é de São Paulo e eu não fazia idéia de qual daqueles caras de terno da TV tratava-se o nome. Só conheço mesmo o Taz, que amo de paixão desde a época do Vitrine. E lá fui eu... Luzes apagadas, Lucio Mauro Filho preparando-se para entrar no palco, clipe rolando e eu botando olho gordo de mesa em mesa. Bacaninha foi que muita gente me tratou com carinho, enquanto ia passando: Carol Dieckmann, Renata Dominguez, Guiga Soares, Carautinha... Já na segunda volta daquilo que parecia ser um circuito de Fórmula Um, parei o colunista Léo Dias e perguntei:

Bibi - “Você sabe quem é o cara?”
Léo – “Não!”
Bibi – “Já não agüento mais rodar entre as mesas igual a carrossel. Vou atrapalhar o show!”
Léo – “O produtor dele disse que ele estaria na mesa de Malhação.
Bibi – “Ah, agora está mais fácil, basta olhar os nomes de mesa em mesa. Se bem que a única galera que eu não conheço está sentada ali, ó!”
Léo – “É ele, aquele alto de barba ali!”

E lá foi o Léo avisar que tinha achado o cara. Fiquei com essa vitória guardada no bagaço, porque chuparam a minha laranja. Mas eu me amarro no Léo e para ele faria uma laranjada até! Mas a finalidade era administrar o caos e tudo estava sendo feito.

Até que... Um conhecido “penetra” [ninja] conseguiu sentar-se entre os estelares. Aproveitou-se do whisky servido e começou a querer dar vexame. A segurança [uma moça alta, magra e com um olhar que congela até as pestanas] conseguiu fazer o cara se levantar e deixar a área vip. Não o salão. Lá fui eu. Ele pedia um isqueiro. Eu parei do lado dele:

Bibi – “Você quer fumar?”
Bebum – “Quero”
Bibi – “Então vamos lá fora fumar comigo, porque aqui dentro não pode” [Nunca botei um cigarro na boca! Detesto!]
Bebum – “Você tem fogo?”
Bibi – “Não, mas a gente descola lá fora quem tenha”
Bebum – “Você é da polícia?”
Bibi – “Não. Eu vi que você queria fumar e estou te chamando para ir comigo”
Bebum – “Ahhh... Eu sou o A***, prazer!”
[me deu um beijo meio babado na bochecha]. A essa altura, já tinha conseguido levar o cara até as escadas, que dão acesso à saída. A segurança só então se aproximou e foi enquadrando o cara para fora das portas do auditório. Eu as fechei.

Tudo resolvido. Evento correndo às mil maravilhas. Recebi carinho: Claudia Dias, Daumas, Cauã e Grazi, Tati Avilez, Dani Maia, Léo Martinez, Ju Fotos, Carol Cotia, Let, Lalá, Dani e Cassio, Juneba, Ju Lang, Stênio e Mari... Foi uma estréia bombante!

6 comentários:

Anne Katheryne disse...

Parabéns!!! Vc merece todo o sucesso do mundo!! Que Deus te abençoe!! Bjuus

Anônimo disse...

Que sejam os dias todos como a estréia!

Sah. disse...

aiiiiiiiiiiiiii q maraaaaaaaaaaaaa!

q legallll

parabens! vc merece toda a felicidade do mundooo
!

ahhh faz um favor pra mim! manda um beijo meu pra grazi, diz q ela eh linda e q eu sou fanzona dela!


hahahahaha folgada.... pedi demais neh?!


heheheh bjoo fofaa!

tbm sou sua fanzona tah?!

Anônimo disse...

Como vc é cruel com os bêbados intrusos. Fiquei com medo de vc agora. hahahahhaa
Suuuucesso!

Rev. Evaldo Beranger disse...

A Segurança de olhar congelante não ofereção uma vaga no staff dela pra você? Não? Que absurdo!!!
hehehe
Bj
Bia

Rev. Evaldo Beranger disse...

errata:
"ofereceu" e não "ofereção"