13.1.09

Bibi Responde

Gente mais que querida: Light (comprovando um dos pontos da tese da câmera peniana), Valmir (ganhando o seu dia de fama no Bibidebicicleta) e Flavitcha (a repórter sorriso, mil e uma utilidades, a sambista, mãe, guerreira, bagunceira e mais animada do pedaço!).

Hoje, Bibi responde...
Vevê diz - Sabe o que eu sempre quis saber? Como eles
reconhecem os artistas na praia? É longe e todo mundo é igual... Pelo menos eu acho.
Bibi Responde – Querida Vevê,
Essa é a diferença básica de quem já está no mercado e de quem acabou de passar na faculdade [gente, a belezoca passou no vestibular de Jornalismo e merece um aê bem grande! AÊEEEEEEE. Se bem que... Aproveita a alegria agora, meu bem]. Existe uma casta que tudo vê e ela se chama: fotógrafos paparazzi. Além de conhecimento e informantes, eles tem uma bela teleobjetiva! [agora é com hifen ou sem?]
Os menos entendidos acreditam que o Big Brother é o Pedro Bial ou o Boninho [diretor do programa] ou até seus companheiros de confinamento. Mas não é isso! Em 1984, George Orwell escreveu um romance chamado “O Grande Irmão” ("Big Brother"), um personagem fictício na forma de um grande ditador da Oceania. Na sociedade descrita por Orwell, todas as pessoas estão sob constante vigilância das autoridades, através de telescreens, sendo massivamente lembradas da propaganda do Estado: "O Grande Irmão está te observando".
Acredito que nem Orwell poderia supor que o “olho que tudo vê”, na verdade eram as lentes dos paparazzi.
No Rio de Janeiro, a classe artística já está vivendo os seus dias de Big Brother. Uma tendência, aliás, importada dos grandes centros Europeus e Americanos. Aqui, no entanto, os olhos/lentes ficam apontados para lugares específicos, como as praias de zona sul e a Rua Dias Ferreira, além dos shoppings mais transados. Ou seja, salvo raros casos de flagra inocente, a celebridade da vida real acaba sendo voluntária do programa da vida. Ou simplesmente resolve exercer o seu direito de ir e vir, sem ligar se vai estar no jornal ou no site no dia seguinte. Um direito de todos.

Valmir diz - Tentei me achar numa dessas fotos-confusão, mas não vi.
Bibi responde – Querido Valmir,
Seus tempos de fotos-confusão são cada vez mais raros. Daí a ausência do registro, meu caro. Agora, a sua vida de "mestre das letras" começa a ganhar forma. Isso quando não te passam uma missão cabeludo-jornalística ou não te despacham para uma viagem a fim de aumentarem os seus pontinhos visitados no mapa-mundi [ou carimbos no passaporte].
Contudo, vou fazer uma homenagem à vossa figura aqui no Bibidebicicleta, uma vez que seus textos andam inspirando muitos dos meus posts ultimamente. Veja bem, não é um "copie e cole" qualquer! Quando tenho um momento de ócio criativo, acabo lendo o Sobretudo e sempre comento o post. Geralmente gosto do escrevo, porque seus comentários quase sempre me levam à reflexão [de coisas com conteúdo ou simplesmente o banal que encanta, rs]. Então, sinto vontade de estender aos meus leitores, dando mais uma pitada do meu tempero, para que os seus leitores [e os nossos em comum] acabem sendo brindados com o tal museu de grandes novidade, como diria Cazuza, se por aqui se aventurarem . Aveva spiegato?

Ivy diz - Você esqueceu de dizer que eles são super alto astral, apesar de se atropelarem em busca do click perfeito. Uma vez eu disse que eu tinha medo de fotógrafo numa festa em que estava cobrindo e o Rodrigo Santoro chegou. Disse que tinha medo porque eles vão, correm, se batem e acabam empurrando quem está na frente. Como eu sou a pessoa mais sortuda do mundo, um fotógrafo LINDO ouviu a confissão. Como eles são alto astral, ele levou na brincadeira e deu uma risada mais LINDA ainda. Ah, o que aconteceu no final? Nada. Motivo um: o Rodrigo Santoro estava do lado, e tanto ele quanto eu tínhamos que dar conta do moço. Motivo dois: em minha experiência, fotógrafos, não sei se pelas lentes ou o charme da profissão, figuram entre seres os mais canalhas que eu conheço quando se trata de relações com o sexo oposto. Enfim...
Bibi responde – Querida Ruivinha Paulistoca,
Você acaba de me dar uma ótima idéia para um personagem [de um conto, de livro, de uma história qualquer]. Que delícia de troca! Vou criar um fotógrafo de 40 anos, divorciado, que mora sozinho em um apartamento no Catete [um loft? Um conjugado?]. Rato de praia pela manhã, fotógrafo à noite – ou quando a missão se apresenta – ele vive de registrar momentos e arrebatar mulheres para o seu covil. Fuma desbragadamente, assim como bebe, sem nunca perder a linha. Ou quase. Tem um carro velho, mas a jaqueta de couro está um brinco [ou teria ele uma motocicleta?]. É um caso a se pensar... Ele se embriaga do amor das mulheres. Uma a cada noite. Ou dia. Sua idéia de amor é fugaz e sinuosa. Sua lente é certeira e seu foco, cravado.
E você, Ivy, sabe que um tipo de debate como esse já foi levantado em algumas redações?!!! Tem fotógrafo que trata a câmera como a extensão do seu pênis. Faz sentido, não faz? Ou não faz?

PS: Quem sabe, quando esse texto estiver pronto e o Rodrigo Santoro mais maduro, ele não aceite interpretar esse tal personagem? Estaria Nostradamus rindo de nós nesse momento? Ou Walter Mercado rasgando a fantasia e descabelando o capacete loiro embebido em laquê? Madame Ruivinha pode estar prevendo o futuro! Ligue Djá!

2 comentários:

Sah. disse...

adorei! acho que seria mai cabivel uma moto para esse grande fotografo.! please! ficaria dez!

hey! colocaa o Santoro! pleaseeeee e me avisa ein! que eu queroo ver o resultado!

Anônimo disse...

Meus tempos de fotos-confusão são cada vez mais raros??? Engano seu. Hahaha... Acho que tenho ido a pautas que não fica legal fazer fotos divertidas como essa aí de cima. Lembro dessa foto. Camarote da nova schin, talvez em 2005, se não me engano. Um raro momento que a gente sentou, ou deitou, nos pufes pra poder relaxar. Relaxar? Que nada. Pra ver no visor da digital se tínhamos fotos boas para a matéria. Eu e Isac, dupla dinâmica. E ao lado da Flavia, ultraadjetivada como vc mesmo colocou. Saudades desses tempos, sim senhora. Mas a vida precisa andar, né mesmo! Camarotes continuam fazendo parte da minha rotina de trabalho no carnaval, aliás, carnaval se aproxima. Tomara que nos esbarremos em algum deles pra registrar em fotos. Os blogs agradecem. hahaha
bjos