3.1.09

"Salvador à Vista!"

Nossa! WOW!

Não sou capaz de dizer a vocês a saudade que estava de tudo: do Rio de Janeiro, da minha casa, dos meus queridos, de poder entrar na internet com facilidade e, principalmente, de ter a liberdade de escrever meus sentimentos aqui no Bibidebicicleta a qualquer hora e a todo o momento [em verso, prosa, poesia, história, conto ou narrativa].
E fiz calar tantos dos sentimentos que me abraçaram e se perfilaram em meu coração e na memória tão fugaz desses últimos dias. Tinha tanto a dizer e tão pouco espaço para me expressar, que guardei muito, sem racionalizar, na gaveta do esquecimento. Tem coisas que ficaram coladas a minha alma como tatuagem no cóx [que só é exibida quando a gente quer e permite na maioria dos casos].

Fui trabalhar em Salvador, mas tenho que dizer que meu balneário tem mesmo o código 021! Posso ser até um forte resultado do mix entre o solar e o lunar... Mas meu lado solar passa pelas areias cariocas [passa também pelas de Natal, Rio Grande do Norte]. Salvador se encontra em um nível fora do meu alcance. Baianos, meus INHOS, não estou, de maneira alguma, desqualificando a cidade de vocês [amada com tanto fervor, orgulho de seu povo]; um lugar que certamente está além de carnaval e berimbau. Estou apenas dizendo que o meu ritmo, digamos assim, vibra em outra sintonia. A capital baiana é over para o meu estilo de vida. Não teve decodificação que resolvesse esse esquema. Mas o lugar é, sem dúvida, de uma beleza rara. Em cada canto, uma surpresa.

Foram quatro dias intensos. Claro, voltei com algumas histórias muito bacanas. Estava a trabalho, diga-se de passagem, o que torna a experiência bem mais tensa. Mas, como em tudo na vida, consigo retirar os meus momentos. Aqueles que ficam registrados na memória afetiva e que se transformam em trechos das minhas histórias [compartilhadas com vocês; sempre que é possível e saudável torná-las públicas].

Graças a Deus não estava lá sozinha. “Ele” sempre me promove boas surpresas. Mesmo indo “na fita”, pude levar um acompanhante. E não foi o namorado, porque não tenho um [snif!], mas foi a companhia mais perfeita para quem teria uma missão como a minha pela frente: ele: o Suspiro! O cara mais doce na minha vida [que faz subir a minha glicose, geralmente me estressando ou emocionando]; o irmão querido que não nasceu da barriga da mãe, que não foi plantado, germinado ou trazido pela cegonha; mas que veio no vento, como um sopro de boas novas, para estabelecer laços profundos de quem adota a aposta mais alta, como certeza na caminhada. Gerado pelo amor, pela acolhida, pela necessidade de auxílio que se fez presente em instantes imediatos, pela troca que existem entre os distintos, pela renovação do afeto cúmplice e desinteressado dos que se aproximam de coração aberto para somar. Por hoje, por amanhã, pelo infinito que começou ontem...



Estou pregada. Amanhã eu começo a narrar a história dessa caravela. “Salvador à Vista”, diria o capitão da minha nau, mas ele ficou meio roco no show do Chiclete com Banana que animou a nossa"virada".
Hasta Luego!

7 comentários:

Anônimo disse...

Quando se viaja a trabalho, concordo que a experiência fica bem mais tensa. Porém, não menos INtensa. Por isso só, já estou bastante curioso pelos próximos relatos. Bem-vinda de volta. bjos

Anônimo disse...

Obaaa! To ansiosa por saber... bjs

Sah. disse...

gatinha! bobby leu essa comigo! aposto q morreeeeeeu de saudade da terrinha dele! beijooo fofaa

Anônimo disse...

E quando vc vai a Salvador comigo?? =(

Anônimo disse...

Nossa a essa viajem foi maravilhosa!!! Amei fazer novos amigos!!!! Bjsss com saudadesss para vcs!!! Desculpa mais perdi o e-mail de todos para mandar as fotos, o meu ´s sasagahyva@gmail.com ou sasapg@hotmail.com// Me made o e-mail de vcs depois. Bjssssss

Samantha Motta ou Sassá!!!!

Saulo disse...

Tu em terras soteropolitanas e eu em terras portenhas, isso dava um afro-tango! Hasta luego ou Axé!

Bibi disse...

ô meu rei! Buenos Saludos a usted!