5.2.09

Minha Novela

Foto: Adrian Tucker
Gostei muito do resultado do último post. Deu “pano para manga”. Motivou os Ciclistas a comparecerem para sustentar opinião e/ou deixar seu consolo, colo escrito e registrado em palavras. Li [em algum lugar que já não lembro] que as palavras têm o dom de imortalizar os pensamentos. Acredito nessa sentença e sei que as palavras desfrutam de outras várias vertentes e virtudes [e defeitos, mas não é sobre o lado negativo que quero lançar mão]. Sentimentos imortalizados em papel virtual, este futurista capaz de vagar sem rumo certo ou data de expiração pelo ciberespaço. Obrigada a todos! Obrigada sempre! Sou uma pessoa de estímulos externos. Faço dos meus sentimentos particulares uma espécie de catarse coletiva, aproximando pessoas através de dramas pessoais [histórias de família, dores de amor, incertezas, insegurança, alegrias, rotina empregatícia, momentos mágicos, novidades, descobertas, fé, renovação de pensamento, valor da amizade, acontecimentos únicos, circuito na periferia da vida dos famosos, acontecimentos malucos, experiências de toda a sorte]... Minha vida é uma novela: Minha Novela! Mas, me diz: qual vida não é? Todos temos histórias, basta saber observá-las e contá-las.

Senti falta das palavras de alguns, como a Bia Bug, o Val, a Ana Martins e a Sambeira. Jorge, Ângulo, Luke, Livia, Peninha e Suspiro comentam muito eventualmente [fazer o que?]. Coimbra, Gorda, Onça e Vevê praticamente desapareceram...

Em compensação: o Bezito chegou chegando à área do gol; assim como o J25, que não deve ter blog para se tornar um Ciclista Seguidor, mas se autodenominou um Seguidor Ciclista [e está empossado!]; ganhamos mais dois membros no clã: Saulo e Ju Aquino [além da Bia Romero, que eu já havia citado] e, por último, mas não menos importante, Jose Luis aparece na telinha para contribuir com seu ponto de vista emocional e lírico, o que me fez muito bem. E assim cresce a nossa teia; um network de boas palavras. Divulguem o blog; não a autora. Aqui a palavra escrita é mais forte representativamente que a pessoa que a escreve.

QUERIA REPERCUTIR ALGUNS COMENTÁRIOS. SERÁ QUE O TEXTO JÁ ESTÁ GRANDE DEMAIS?


Foto: Adrian Tucker


Anne diz: “no geral o homem e a mulher ainda não se entenderam com as capas que agora vestem”Essa é a mais pura verdade. Há, claro, os que estão na vanguarda do processo, que a meu ver, ainda não chegou a seu termo. Homem e Mulher talvez nunca tenham se entendido completamente [fora da horizontal. Para muitos aí estaria a graça], mas o que nos enlouquece hoje, talvez seja a sublimação de sentimentos por se estar perdido dentro de um posicionamento esperado no contexto social, que age em direção oposta à criação para a qual foi moldado [quase sempre por nós mulheres]. Como alguém pode temer uma mulher porque ela é incrível demais? Tirando os que usam a frase feita de efeito; há muitos que se castram psicologicamente justamente por se ver em volto a essa realidade. Com licença – a menos que eu esteja no meio de uma micareta, onde um poste é o único banheiro a km de distância – eu não julgo ter a tal da “inveja do pênis”, que alguns teorizaram.

Saulo diz: “posso sentir seu coração bater mais lento e seu peito perder um pouco do fôlego”Pelo contrário: eu perco o fôlego porque o coração está super acelerado. Há dias em que as palavras que fluem do útero, como você gosta de dizer, é a sua única fonte de consolo eficaz. Não gosto de me calar diante dos fatos. Quando não as verbalizo, pelo menos não me calo internamente. “Eu aboli os conflitos com o sexo oposto... resolvido: somos bons amigos” – Conflitos são inerentes aos seres humanos. O que procuro entender é porque há pessoas que não aceitam que a verdade única é amar e ser amado em retribuição. Que não há melhores ou piores, apenas o que é diferente. Ousadia é ser espontâneo em um mundo quase padronizado.

Bezito diz: “Acho que eu nasci na época errada, mas ainda temos salvação para o cavalheirismo”Sempre há salvação para o que vem do coração. Cavalheiro é aquele que trata com sensibilidade e não se importa de rachar a conta ou de tê-la totalmente paga por uma mulher pelo simples prazer de estarem juntos; é vê-la poderosa em sua evolução profissional e não se sentir diminuído, mas orgulhoso por ter sido escolhido por alguém assim; é saber chorar e saber pegar com jeito; é tomar as rédeas da situação, quando ela se apresenta. A mulher é a mais linda rosa de todo o jardim, delicada e feita para ser apreciada, mesmo que tenha espinhos. Ela pode te ferir se manipulada sem a devida atenção; mas pode ser despetalada ao sabor de um vento ou um bem-me-quer.

J25 diz: “acho que a maioria dos homens tem medo da mulher independente, porque na maioria das vezes nós (homens) não conseguimos enfrentar nem o sexo igual, imagine o oposto?”E por que há a necessidade de enfrentamento se a união [seja ela de que tipo, intensidade e durabilidade] é apenas uma equalização de sentimentos? Se um menos ou outro mais; o amor é o princípio de toda a sabedoria. Há os que apenas enxergam a questão do repartir para conquistar/dominar. Não é papo de quem está atrás de alguém; mas de quem quer debater sobre a qualidade das nossas relações.

Jose Luis diz: “na verdade em que pesem todas as transformações sociais, sexuais, comportamentais, só o amor não muda de comportamento. Na paixão, o homem ainda corteja e a mulher é que se deixa cortejar. O homem quando ama, ansioso, telefona toda hora e a mulher, ansiosa, atende sem se entediar. O sexo ainda vem de um leve tocar de peles. Isso é imbatível e não há mudança que vença”Você descreve o se apaixonar de uma forma que me cativa demais. Há os que apenas querem viver experiências [é a opção de cada um, com tanto que aquilo seja a verdade da pessoa e não uma cobrança externa]. Há tantos os que estão em busca de seus próprios prazeres e continuamos com um séquito de infelizes, sem gozo e nem prazer. Somos a cada dia produtos do meio e não frutos da nossa espontaneidade.

11 comentários:

Anônimo disse...

Eventualmente? Estou sempre por aqui, Bibi!! Darei minha humilde opinião: OK, todas as mulheres gostam mesmo é de se sentirem protegidas, de um colo, de um homem com H maiúsculo. Mas então por que, meu Deus, elas não se cansam de bater do peito e dizer: eu não preciso deles!???
Cansei de ouvir amigas minhas dizendo: "Eu jamais lavarei a cueca do meu marido" ou "Ele, se quiser, que cozinhe. Eu não servirei de empregada".
Uma vez escrevi no meu blog que um dos maiores ensinamento do meu casamento foi perceber, na prática, que gentileza gera gentileza. Eu sou independente e ganho meu próprio dinheiro, mas sou facilmente capaz de lavar a cueca do meu marido e de ficar horas na cozinha fazendo nosso jantar. E isso não me torna mais Amélia e mais "submissa" (as feministas ODEIAM essa palavra, rsrsr). Isso me torna, sim, mas amável com meu marido e o resultado é batata: ele me retribui com muito mais carinho e gentilezas. E o melhor é que eu não faço isso pra receber nada em troca; acontece naturalmente.
Resumindo a ópera: uma mulher sábia aprende que o segredo para um relacionamento duradouro são as pequenas coisas. Bjs!!!

Anne Katheryne disse...

E a luta continua companheira! =)

Anônimo disse...

Ei, eu escrevi!!!!

Mas, lendo o comentário da Lívia. lembrei de um "Beija Bandida" em que só as meninas de vinte e poucos anos participaram e gritavam aos quatro ventos que não iam lavar cuecas (e todas essas coisas que a Lívia falou). Era engraçado ver, ao mesmo tempo, as meninas casadas ou mais velhas um pouco, algumas a caminho do altar, em silêncio, rindo baixinho pq sabem que casamento não funciona do jeito que as meninas mais novas pensam. A minha participação foi pegar o microfone e falar: "Meninas, se vcs não lavarem as cuecas deles, eles vão andar de cuecas sujas. O que é pior?" A galera riu e os homens parabenizaram Franitos pela mulher que ele arranjou. hehehe Eu tb já fui como elas, mas sei hoje que ir pra cozinha fazer uma comidinha pro meu noivo não vai me fazer ficar sem as mãos. Faço com amor... mas ele lava a louça depois. hehehehe

Anônimo disse...

Biaaaa!!!
Nao esqueci de vc nao....mas estou com a vida tao corrida q passo pelos blogs sempre correndo...mas confesso q vc, como sempre, consegue colocar em palavras o q penso rsrsrsrs!!!
Como vc consegue??????
Amei o q vc escreveu sobre cavalheirismo......MUITO!!!
Saudades de vc...acho ate q vou na Catedral te visitar rsrsrs!
bjssssss

Anônimo disse...

a mulher inteligente e' muito mais sexy

Anônimo disse...

Quando eu digo "enfrentar" não o é no sentido de disputa em si, mas atitude de ir ao encontro do outro. Mesmo esse outro sendo ou talves considerado mais ou igual inteligente, dinâmico e por que não dizer independente etc.

Anônimo disse...

Tudo o que você disse sobre o cavalheirismo foi o que eu tentei expressar, quando o citei no meu post. :DDD "como você consegue??" haha

Que Deus te abençoe!
E no meu jardim, de belas, cheirosas e únicas rosas, existe seeeempre um lugar especial pra Bibidebicicleta.

Pode contar comigo, sempre.
E eu nem tenho um Blog direito :S mas eu quero ser ciclistaaaaa [mesmo odiando andar de bicicleta.]

Bibi disse...

Bia Bug, até o fechamento desse post, você ainda não havia comentado!
Jose luis resumido e certeiro!
J25: eu entendo!

Anônimo disse...

se apaixonar e' um privilegio

Sambeira disse...

Bibi,
tb sinto sua falta, sei que ando ausente por aqui, mas minha vida tá no turbilhao, e só vai melhorar com minhas férias na quarta-feira de cinzas, e só visito o blog dos amigo quando posso ler tudinho com calma, ver e comentar sobre o que eles andam sentindo...
estou tentando me atualizar um pouquinho agora.
bjooo

Saulo disse...

Só pra registrar que passei... com pressa, mas passei! rsrsr
Bj