19.10.09

Transitoriedade das Relações


Vou contar a história em capítulos, porque ela merece ser detalhada. Essa provavelmente seja a última vez que vá revelar algo tão íntimo por aqui. Não falo de coisas pessoais, mas daquilo que tem a ver com a minha intimidade. E por que contar? Porque acho que é um caso real que merece ganhar uma vida mais extensa que o meio social em que tudo ocorreu. Um fato que vira história. E uma história que se conta com a finalidade de alimentar vidas, almas, corpos, mentes, espírito. Perdi uma noite inteira colocando frases no papel. Ganhei praticamente uma ‘vida toda’ desfrutando dessa experiência. Conto com a sua sensibilidade para entender a delicadeza das minhas palavras.


***

Vivo a temporalidade das circunstancias. Era noite de sexta-feira e eu estava sentada em frente à mesa do computador. Não é novidade que os ecos do silêncio noturno fazem vibrar as cordas do meu pensamento. A casa estava tranqüila, não fosse por um pequeno detalhe: meu pai estava no banho. Aquele havia sido um dia de expectativas frustradas. Ia me encontrar com MW, a nova amiga, e ter uma MW tarde feliz: papo mulherzinha + trabalho + love + pizza + chope com moderação. O paraíso para quem está matriculada na “escola da mulher descolada”, tentando entender a matéria “in loco”.


Confesso: ando passando por uma fase caramujo total. Só o trabalho e os casos mais imediatos estão me tirando de casa. Naquele dia estava totalmente disposta a colocar a casa nas costas e me entregar à aventura vespertina, quando MW me ligou, desmarcando o encontro. Foi triste e até meio frustrante; porém totalmente compreensível, já que fatos que superam vontade e necessidade a fizeram tomar essa decisão. Totalmente compreensível, mas amplamente frustrante. Vida que segue...

2 comentários:

marina w. disse...

mas amanhã vamos sacudir o universo!!!!

Bibi disse...

Sacudimos o universo e brindamos muuuuuuuito com guaraná zero, lé?