31.3.10

Volto Já!

Galera: feriado à vista!
Desejo a todo mundo instantes fantásticos!!
Assim como os que eu pretendo ter se Deus assim me permitir!!!
Hasta la vista babies e não deixem de dar as queridas pedaladas por aqui!!!!

Think


29.3.10

O Espelho da Ana Raquel


Li lá nela a seguinte frase de Matha Medeiros:


"O único silêncio que perturba, é aquele que fala. E fala alto".

E respondi para ela o seguinte:

"O silêncio que perturba também é aquele que cala e cala
profundo! Muitas vezes gritar é emudecer a voz interna!"


- (Bia Amorim)


Mendigo Solidário




MOMENTO UEPA!

Estava saindo do trabalho e já era meio tarde.
Noite.
Noite no centro do Rio.
Noite naquele pedaço específico do centro do Rio.

O meu ponto (eu não faço ponto, mas o ponto do ônibus) é meio esquisito. Pouca luz. No meio de duas pistas. Sempre fico ali atenta a qualquer movimento fora do comum. Mas tudo ali é tão estranho, que o fora do comum é o mais comum de se observar.

Vem de lá um magrelo alto, sem camisa e de chinelo, arrastando pé (impressionante como tem gente que não anda, apenas conduz o chinelo!). Foi pedir dinheiro para a moça que estava passos à minha frente.

Como ele foi meio insistente com ela, resolvi adotar uma tática diferente da "ordinária". Geralmente não dou dinheiro mesmo. Mas aquele sujeito era do tipo chato. E estava fedido de longe (imagina ali de perto me pedindo sem cessar?). Não queria que ele ficasse ali do meu lado me aborrecendo e nem entupindo (impregnando) o meu nariz. Você não pede para ser pobre, certo? Mas feder à distância é fato pessoal - falta de higiene...

Abri uma frestinha da parte de fora da bolsa e catei a única moedinha que tinha ali para contar história... Dei na mão dele.

- Mas eu quero um real.

- Mas é só isso que eu tenho...

- Assim não dá para pagar a passagem e nem o meu aluguel (!!!!???? :§)

- Se vira aí, pede para outras pessoas!

- Desculpa, eu só aceito um real

(eu encaro o sujeito incrédula, que me mostra a mão cheia de moedas de um real e deixa a moeda de CINCO CENTAVOS cair ao chão)
(Ele se abaixa e apanha a dita...)

E ME DEVOLVE A MOEDAAAAAAAAAAAAA!
HAHAHAHAHAHAHAHA

- Toma, você deve precisar mais do que eu!

É mole? Ainda bem, porque o trocador do ônibus estava com dificuldade de troco!
Ou seja: teoricamente, eu precisei mais que ele!
HAHAHAHAHAHAHA

Ihhhh

Ninguém mais tece nenhum tipo de comentário!

Putz!

Devo estar escrevendo coisas horríveis.

Tá, tá...

Exagero meu.

Drama.

Mas devem ser coisas pouco interessantes.

Ou eu estou viciada em Pedaladas!!!

Uia!

Ser natural muitas vezes é mais revolucionário que parecer o melhor de você


Essa semana alguém que me conhece bem - e a quem tento deixar conhecer o meu melhor e a minha parte mais delicadinha (e esses são tão poucos e tão únicos) - me definiu como sendo: "deslumbradinha".

- Deslumbradinha?

- É, mas de uma forma positiva.

- Deslumbradinha?

- Deslumbradinha do bem...

Fiquei pensando se eu me mostro aqui como o último biscoito do pacote na prateleira da minha casa... Sei não. Já é muito difícil eu tentar ser eu mesma sem reservas, imagina ter que controlar aquilo que pensam ao meu respeito? No fundo, no fundo, a gente é responsável também por aquilo que transparece, uma vez que somos o nosso próprio cartão de visitas. Mas não dá mesmo para controlar o olhar do outro sobre nós. Mesmo que para esse outro façamos um esforço hercúleo de parecer sensacional. Talvez aí esteja meu grande erro: parecer mais do que ser apenas um "singular girl" "one of a kind".

E pensando nisso, em quem posso ser diante daquilo que projeto... Recebo um e-mail na tarde dessa segunda-feira esquisita. Estava me sentindo meio sem sentido. Tive uma conversa bastante difícil sobre os rumos da vida durante o almoço com um cara sublime (que fatalmente teria sido um dos meus mestres no exercício da profissão se eu o tivesse conhecido antes). Voltei desanimada para minha mesa e arrastando correntes diante do calor insuportável que faz no Rio. Sim, o e-mail.

Graças a Deus na minha vida existe uma pessoa que não me pede nada em troca, a não ser o fato de ficar perto. Tenta me conhecer, muitas vezes sem nem me perguntar. Usa o poder da observação, tão em desuso nesses tempos de corrida pela vida. Ele diz:

- Você é uma garota adorável em muitos sentidos.

- Por que você diz isso? Besteira!

- Você é adorável com as palavras,
É adorável pelo jeito que me trata,
É adorável quando agarra meu braço,
É adorável quando aparece para falar comigo,
É adorável quando se expõe
É adorável quando consegue falar do subjetivo, objetivamente
É adorável quando é amável
É adorável quando "se importa"...

Diante de palavras tão doces, sinceras e absolutamente inesperadas... Me diz?! Como não ser deslumbradinha? Não sendo, oras! Porque ao dividir aqui com vocês o fruto do carinho de alguém, não quero com isso mostrar o quanto sou a tal.

O que eu quero - além de homenagear essa pessoa extraordinária que caminha ao meu lado nessa batalha chamada existir - é mostrar para mim e para quem quer que seja, que há dias em que a gente está chupando parafuso para ver se vira prego, achando que a vida se resume em levantar de manhã e ir dormir (as vezes correndo) à noite, que sempre existe alguém que tem olhos adoráveis sobre você. Porque essa adorável não sou eu exatamente, mas os olhos daquele que assim me vê.

E eu adoro, claro! São palavras que confortam o coração e reforçam a fé na vida, no outro, nas relações verdadeiras e desinteressadas. Não falo em cativar, como se eu tivesse feito alguma coisa de extraordinário para que pessoas assim se aproximassem. A história do Pequeno Príncipe me aborrece, porque ele faz alguma coisa para conquistar a Raposa e eu acredito que nem sempre seja assim. Troca? Tem que haver sempre, mas é óbvio! Um alimenta o outro e assim se formam relações de qualquer espécie (se não a coisa vira parasitária até que um elimine o outro)... Mas ser natural, ser você, muitas vezes é mais intenso e revolucionário que querer parecer o melhor de você. Apenas.


PS: Se eu sou deslumbradinha?
Até sou, né? hahaha
Vamos combinar que essa vida ainda me deslumbra deveras.
Eu sou uma encantada pelas "coisas" humanas e as divinas também.
O acaso, a casualidade, as surpresas, as mudanças de rotas, viagens inesperadas, novos e velhos amigos e fatos como beijos roubados, por exemplo, me deslumbram sobremaneira.

Matéria

FlashMob matéria: Fiuk - o rei da garotada "Malhação ID"

Cheiro de Amor no Ar 2



Nunca duvidei que os textos gozasse de vida própria. Tantas são as vezes que projeto um pensamento linear a fim de levar as palavras a um direção específica e logo depois percebo que a estrada pela qual preciso passar é tão outra. Foi o que aconteceu com "Cheiro de Amor no Ar".
Comecei a escrever o texto. Parei em função da ideia de uma frase. Fiz a frase. Voltei ao texto. Parei para falar com gente da maior importância na minha vida. Voltei ao texto, que já estava longe, léguas de distância daquilo a que me propus inicialmente. Saí de casa e volto no silêncio da madrugada para dar o toque final. Ufa!

Mas sabe de uma coisa? A ideia original, não morreu! Ela será apenas menos intensa do que gostaria. Mas "Cheiro de Amor no Ar" era para falar de três bebês de amigas minhas que vieram à existência por esses dias.

ENZO



Primeiro veio o Enzo, filho da K, que conheço desde 1993. Minha grande amiga de escola, que imaturidade afastou, mas que o tempo me trouxe de volta. Graças a Deus. E hoje sou feliz com esse perto longe, mas do lado de dentro sempre. Chegou um meninão lindo, orgulho dessa pessoa que vos escreve. Porque o amor que eu tenho pela mãe dele, já foi imediatamente transferido.



Ju, Sofia e o Felipe na barriga


Depois veio o Felipe, filho da Ju e do Guto, irmão da Sofia. Se existe o protótipo da família "Doriana" é essa. Ju e Guto são dois lindos fisicamente, maravilhosos internamente, que tem uma profissão em comum, além de uma vida e um espírito de tranquilidade. Se amam e amam também às pessoas que entram na vida deles. Soube da gravidez da Sofia antes de muita e muita gente (e falei dela aqui no BibideBicicleta já). Vi essa garotinha charmosa nascer e estou acompanhando feliz o seu crescer. Vi a barriguinha e o barrigão do Felipe. O último trabalho que a Ju fez comigo ela estava gravidíssima e lindíssima. E chegou o garotão, para completar a alegria da casa, da família e dos amigos também.



Luis Filipe

Eu só soube que ela estava grávida depois do terceiro ou quarto mês. Amei o bebê da Naná assim que me deram a notícia. Por mais que ele não tivesse sido planejado, ele foi amado por mim plenamente. Amei uma barriga e a dona da barriga mais ainda. Queria ter podido sair pela cidade comprando todo o enxoval. Achei que a Naná ficou linda grávida e esperei com paciência pelo resultado: menino ou menina? Então soubemos que seria Luis Filipe e ele nasceu todo sestroso. Tenho certeza de que apesar das adversidades que a vida impõem a todos nós, a Naná será uma mãe absoluta e que Deus, em sua infinita graça, vai abençoar cada um dos dias desse pequeno ser que é só amor.


E olha que maravilha?! Mais três homens no mundo! Uia!

28.3.10

Frase


"A gente faz um monte de planos na vida. Geralmente planos estão ligados a sonhos, metas e realizações. Mas a gente nunca planeja se surpreender. Não que a supresa seja planejada, porque o seu nome a define bem. Mas embora a surpresa seja inerente, ninguém planeja se surpreender em algum momento da vida. E a surpresa pode alterar todos os planos, sonhos e metas e nos brindar com novas realizações. Eu diria que tanto quanto sorrir, se surpreender é um aspecto fundamental da vida"
- (Bia Amorim)

Cheiro de amor no ar


Eu sempre acreditei - e não sem um toque de lirismo - que o amor, quando verdadeiro, pode ser experimentado plenamente através dos cinco sentidos. Eles nos ajudam a ter uma relação diversa com o mundo à nossa volta e coopera para que o corpo se relacione com o ambiente em que se encontra de forma única. E vamos combinar que o ambiente do ser apaixonado é bem outro que o dos demais "mortais" que passam sobrevivendo à adversidade e apenas degustando os momentos da vida.

Lá na escola (nas aulas da "Tia Cotinha") a gente aprendeu a definição específica de audição, olfato, paladar, tato e visão. Companheiros únicos, “quase” inseparáveis. Mas quando um deles falha, o(s) outro(s) imediatamente se apresenta(m) para compensar e proporcionar experiências mais completas. Acredito que o amor é uma manifestação tão sublime, que ele próprio (o amor) e só ele pode ser uma experiência completa em relação à máxima dos sentidos.


Dizem que os quatro elementos são: o fogo, a terra, a água e o ar. Eu gostava tanto da ideia que aquela música do Sidney Magal pregava na abertura da novela "Rainha da Sucata": “São cinco elementos apunhalando o coração: o fogo, a terra, a água, o ar e a paixão”. Acho a paixão um elemento poderosíssimo e onde se pode experimentar o apogeu dos cinco sentidos. Acho também que muitas vezes a paixão pode ser o prenúncio do amor – nem sempre, claro – quando ela se acalma e restam muito mais que brumas da memória.

Quando se ama alguém os cinco sentidos se organizam de maneira própria e diferente. Acredito em potencialização das experiências. A voz da pessoa não é apenas reconhecida, mas torna-se um estímulo e ao mesmo tempo em que desperta, também acalma. O cheiro da pessoa realça sensações únicas e você é capaz de reconhecer esse mesmo cheiro em ambientes completamente diversos do original. Um rastro que entorpece. A visão inunda e transporta para outros lugares... Lembranças vivas, sonhos quase reais. E o tato? Transmissão de calor, de vibrações únicas. Muitas vezes um toque é capaz de transformar, de dar certezas, de convidar, de suscitar encantamentos adormecidos. Consistência da pele, comunicação não-verbal.

Ao se usar os cinco sentidos numa analogia ao amor, penso em palavras como êxtase e sublime. Penso na enésima potência quando essas condições são manifestas nas pessoas apaixonadas. E acredito que essa experiência nos deixe mais humanos, menos errantes, mais tolerantes. Quando se diz sim ao amor, somos menos egoístas e nos damos a chance de sermos mais desenvolvidos; devolvemos ao mundo um pouco mais de esperança, de delicadeza e suavidade.


Usamos os cinco sentidos na melhor de suas expressões e criamos em volta de nós um ambiente ideal. Porque amar e ser amado em retribuição é a maior benção que se pode querer e desejar em troca. E o crescimento do desamor me assusta deveras. Mostra o quanto perdemos a sensibilidade de alma, a capacidade de transcender com os cinco sentidos. Quando alguém recusa o amor, abre a porta para o egoísmo e a indiferença. Perde a chance da plenitude da vida.

27.3.10

Frase


"Viver das letras para mim seria quase tão bom como viver de sonhos"

- (Bia Amorim)

26.3.10

Ouvi por ai...


Frase que eu acabei de ouvir de uma amiga - queridíssima e figura única - que acaba de sair do quarto casamento (e do N relacionamento):


- Deus não diz que a gente tem que amar o próximo? Então! Tomara que o próximo marido seja o definitivo...

Bom ser grande, mas ter ainda 13 anos


Não foi sanduíche


Foi quiche

Sabor de queijo

O gosto do beijo


Ansioso

Gostoso

Beijo guardado

Melhor ainda:

Beijo roubado

24.3.10

Recado


PJ, Ciclista, nunca te vi na vida. Fato.


Ontem estava na academia expurgando minhas frustrações - que é para isso que me serve atualmente a malhação - e por um momento achei que tivesse te visto.


Explico:


Tinha um sujeito na esteira usando camisa azul e boné vermelho, que é igual a única imagem que tenho sua: a do "Hall da Fama dos Ciclistas".


Loucura, loucura, loucura!


"As pessoas que eu não conheço pessoalmente ganham formas encantadas na minha imaginação. Vou encontrando os meus leitores pela força do pensamento mágico!"
- (Bia Amorim)

Frase + Música


"Eu gosto ainda mais de você tendo o coração com buraquinhos"
- (Bia Amorim)



"Sabe, o coração
Às vezes chora
E ninguém se dá conta
Porque não se vê
Te dói tudo por dentro
Estar sozinho
É que chegou
O momento de crescer
A vida põe provas
No caminho
Algumas te machucam
E te fazem cair
Sempre estarei ao seu lado
Por acaso
Te acenderei uma luz
Você vai ver...
Se seu coração tem buraquinhos
Juntos poderemos ajudar
Nós vamos curá-lo com carinho
E com muito amor
Ele vai sarar"

Gosto das coisas que saem do lugar comum

Coisas interessantes que li por ai no dia de hoje:
* Está entrando no ar um novo blog dentro do iG que se chama FATshion, com tudo sobre plus size. Eu estou adorando a iniciativa da editora, Deborah Bresser, que é um amor de pessoa e profissional talentosíssima. Assim que eu tiver a URL, eu coloco aqui e divido essa novidade de forma ideal com vocês. Gosto das coisas que saem do lugar comum. E por falar nisso...


* Aos 64 anos, a atriz Helen Mirren lidera a lista de mais sexy da revista "Esquire", ficando à frente de Megan Fox, de 22 aninhos. Li no iG Gente. (Notem que a foto de Megan é a moça em pleno gozo da juventude, mas com uma foto em condições absolutamente preparadas de luz, make, controles de cor e afins. Já Helen tem um registro de um momento comum, um flagra sem maiores preparos ou cuidados com a modelo na dita terceira idade. Absolutamente fabulosa! E eu, uma grande tendenciosa mesmo, porque Helen faz jus!)

Foto: reprodução/ iG Gente

BBB


BBB

Big Bibi Brasil


Se estivesse agora no meu programa "Big Brother Brasil" particular, votava em mim mesma para sair nesse exato momento - essa EU que estou sendo nos últimos dias, antes por TPM, agora por uma TICA que apareceu envolta à tristeza e raiva agressiva. Tem dias em que eu não me reconheço e mereço jogar certos sentimentos escusos direto no paredão.

- Olha Bial, eu vou votar nessa Bibi de hoje, porque não estou tendo afinidade com ela no jogo...

Frase


"Ele vai embora e vai deixar um buraco na minha existência fabril e febril. Pessoas sublimes são insubstituíveis e ganham terreno sincero num espaço de tempo tão curto quanto as sinapses do pensamento. Fica a alegria do devir"
- (Bia Amorim)

23.3.10

Gosto da causalidade e da casualidade da vida


Gosto da causalidade e da casualidade da vida. Em 2002 eu fui morar em NY à trabalho. Lá conheci muita gente brasileira, de todos os cantos do país... Em especial duas meninas, uma do meu estado (A) e outra de um lugar bem distante de onde moro (T), que continuaram a viver por lá depois que eu voltei. A chance de nos conhecermos aqui seria muito pequena, reduzidíssima. Em 2005 tirei férias e fui conhecer as filhas dessas amigas que continuavam por lá. Uma delas (A), me apresentou à melhor amiga (E), que estava passando uma temporada de estudos em Manhattan. A chance de nos conhecermos por aqui? Quase nula. Essa menina dos estudos (E) conheceu aqui no Brasil um nativo de NY (K), que estava passando uma temporada de trabalho no país e, por acaso, conheceu o irmão dela. Uma vez em NY, eles se encontraram (E e K). Eu (B) e a menina dos estudos (E) ficamos dias juntas badalando por lá e ela me levou ao apartamento do amigo nativo (K). Um lugar lindo, aconchegante, num prédio charmoso. O cara estava viajando, então, conheci a intimidade de seu lar (dormi no sofá, tomei banho num banheiro totalmente design sem ser extravagante, cozzy, old style) antes mesmo de ver o seu rosto. Como é seu rosto? Nunca vi ao vivo. Porém, trocamos MSN e, na época, chegamos a nos falar... Na segunda vez que lá estive, ele até me chamou para sair, mas não rolou e perdemos o contato. Essa semana, chegou um email para mim, do nativo (K), com um simples HI. Eu respondi, mesmo sabendo que poderia ser spam (e era). Ele respondeu de volta e começamos a conversar como se esses cinco anos nunca tivessem passado! E mais. Ele me contou que semana que vem, a menina dos estudos (E) está indo para NY e vai encontrá-lo. E eles não se encontram há cinco anos também. WOW! Gosto da causalidade e da casualidade da vida.

73


73 - Agora temos o nosso Ciclista de número 73 e o "Hall da Fama Ciclista" segue a toda velocidade rumo aos 100 participantes! Isa Medeiros pode chegar chegando! Como você encontrou o BibideBicicleta? Gostei de um pedaço do que você escreveu na sua descrição:


"Eu sou apenas mais um na multidão dos que aguardam por respostas! Acontece que enquanto elas não vêm, eu escrevo minhas hipóteses neste blog"

- Eu escreveria sobre mim assim, baseada nesse pequeno trecho:

"Eu sou uma nessa multidão tão diversa, mas não quero ser mais uma. Vou em busca das respostas e também de novas perguntas. Espero em Deus por elucidações que a mim não cabem, porque para todas as outras anseio encontrar em mim a coragem para seguir até a etapa seguinte da solução das minhas inquietações. Não tenho todas as respostas que quero, sou sistematicamente contrariada. Mas sei que todas as coisas cooperam e, sendo assim, um não, não raro, quer dizer um sim à existência satisfatória, à vida. E enquanto vivo, com e sem respostas necessárias, sigo escrevendo as minhas inquietações e percepções nesse blog, procurando a aprovação daquele que me formou com meus defeitos e virtudes. Não sou dona da verdade, graças a Deus, porque teria um trabalhão danado e ingrato nesse mundo a cumprir. Não quero ser arauto de coisas grandiosas demais para mim. Ocupo-me da minha história, em tecer os momentos certos na tapeçaria dos acontecimentos registráveis. Sou apenas gerente da minha vida, com seus (meus) anseios e confusões. Tudo mais está em suspenso, prontinho para acontecer. Já achei que pudesse escrever aqui só para mim, num egoísmo tolo, talvez até na inocência de acreditar que palavras escritas não tivessem eco. Mas o ato de gerar ideias e pensamentos me deixa mais próxima daqueles que enxergam em mim algum tipo de espelho. Quero que o reflexo seja bom e agradável para mim e para quem comigo segue por um pedaço dessa jornada - porque cada um faz a sua, mas nos encontramos em dados momentos especiais a sua maneira. Não é?!"

22.3.10

Uiaaaaaaaaaaa


Antes de desligar o computador e ir dormir, dei de cara com essa foto by Marcos Serra Lima. Sem fôlego, postei! Uma obra de arte em forma de clique - dele e da atriz Danielle Suziki também. Esse moço tem um talento único! Adoro o seu trabalho...

Antes que eu me esqueça...

Carol
Vivianne
Onça
Saulo
AV
Suspiro
Bia Bug
Fran
Neo
Luke
Fill
Fia
CK
MW
Bacana
Jorge
Genoud e Lê
Xéu
Lu
Ninho
Juan
Tom
Lhô
Jr
Gorda
Lou e Teco
Ká e Enzo
Denny
Vevê
Cecil
Dani...
EU TE AMO

"O que é belo?! Muitas vezes belo é o que é sincero"

- (Bia Amorim)

Mr. Nice Guy!


A Mariana sinalizou com a ideia e teve a iniciativa.
Eu apoio!
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O parecido ganha uma "demão" de personalidade

Kill Bird


Um dia de cão! Mas era do tipo Totó. Claro que um monte de coisas não saiu como eu pensei, esperei, supus. Mas sabe de uma coisa? Até o que aparentemente não deu certo, foi bom para mim. "His eye is on the sparrow and I know He watches over me".

O mais surreal foi perceber como o tema TPM mexe com as pessoas. Pedaladas aqui, emails, papos pelo MSN. Todo mundo falando da bendita (maldita?) tensão pré-menstrual. E seus arroubos, claro. Gosto de poder falar de tudo por aqui. De ter espaço, de ter coragem, de ter resposta para os temas doa mais simples aos mais complicados.

Tem muita coisa de mulherzinha aqui, afinal sou representante legítima da classe! E fico encantada quando os homens se mostram interessados pelo assunto. Natural, todo mundo tem uma mulherzinha na sua vida, seja ela quem for; ocupe ela que posição for nesse campo de batalha chamada vida real.

Antes, não tanto tempo atrás, não se falava em menstruação. Homens não compravam absorvente para as mulheres. E fico feliz de ver os caras criando filhas e discutindo com as parceiras o melhor método de contracepção. Gosto dessa sensibilidade que acabou fazendo parte do universo masculino e aprecio essa naturalidade, esse despudor tão outrora masculino, servindo de base para as atitudes femininas.

Gosto de não ter assuntos proibidos, embora saiba que não preciso falar ou escrever sobre todos eles. Não necessariamente. Mantenho o recato e todo sentido pessoal/próprio/único que dou a essa palavra. E sou livre para ser eu e falar de mim, do que me emociona, do que me impressiona, do que me seduz, do que me interessa. Que bom que não tenho grandes frescuras e que me sinto livre - e até certo ponto segura - na minha espontaneidade. Sou diferente e me sinto assim, porque escolhi ser eu mesma. Parecida com quem me emociona, com quem me ensina, com quem acrescenta. Diferente, porque o que é parecido ganha uma "demão" de personalidade (de bom e de ruim/ amores e temores).
Why should I feel discouraged?
Why should the shadows come?
Why should my heart feel lonely?
And long for heaven and home
When Jesus is my portion
A constant friend is He
His eye is on the sparrow
And I know He watches over me

21.3.10

Minimizar Danos


TPM em grau máximo... Meu Deus, pra que isso?! Hormônios "são seres de vida própria" além de qualquer imaginação ou previsão organizacional. E eu detesto isso. "Meus movimentos são friamente calculados". hohoho


Em um segundo eu me amo e me sinto poderosa. No minuto seguinte, cabong!!!! Começo a chorar de saudade, de solidão, da falta que um monte de "coisas" faz na minha vida. Peitos grandes e doloridos; barriga também. Agressiva, mas delicada. Posso atacar ferozmente e me desmanchar em pedaços em função de um sopro diferente.


A minha não é das piores não... Mas não gosto da revolução que causa em mim. Uso a tela para desabafar (um desabafo mensal, okey... Está mais para warning). Os caras pensam que é brincadeira (pensam mesmo ou sofrem quase calados?). Todos sofrem, não é justo... Tento minimizar os danos (acho que vou ali lixar a unha numa parede de chapiscos...) Grrrrr

72


Olha que beleza!? Celebrar é preciso e eu não me furto à tarefa de registrar os pequenos avanços cotidianos. Já somos 72 pessoas no Hall da Fama do BibideBicicleta - lado direito de quem olha para a tela.


O nosso mais novo integrante atende pelo nome de Claudio Marçal. Ciclista das antigas, antes mesmo de eu começar a pedalar. Jornalista e músico, o que para mim revela uma qualidade inata daqueles que são persistentes e corajosos. Duas carreiras que lidam com criatividade e coragem. Uma estrada sem mapa que se descortina à frente.


Marçal, queridão, essa estrada daqui, que provavelmente começa depois que termina o caminho de tijolos amarelos, está sempre livre para as suas inserções. Venha de carro, de motocicleta, no lombo do jegue... Mas venha sempre cantando, porque assim você partilha a sua alegria!

Frase


"Não raras são as vezes em que a alegria verdadeira se encontra no ato de dividir um pudim durante a sobremesa. Doces lembranças em momentos caramelados."

- (Bia Amorim)

Às vezes acordo mais sonhadora que idealista


O fim de semana começou cedo e de forma cultural. Fui com ela e com ele assistir "Beatles Num Céu de Diamantes", um musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, que está em cartaz no RioSul.

Musical mesmo, porque era um espetáculo sem falas, onde atores e atrizes em cena só cantavam os clássicos dos Beatles - sem falas. Obviamente isso me perturbou um pouco, eu: mulher de frases. E porque a dupla que concebeu o espetáculo tem uma assinatura teatral forte.

O que se viu em cena foi um desenrolar de cantoria, com inserções de dança e movimentos (do meio para o final em execuções empolgantes). Tem barriga sim, e uma galera que desafinou, fato para mim (que canta) inconcebível, principalmente porque é uma peça que já tem história, tem vida longa. Mas você sai de lá cantando e dançando. É arrebatado pelo contexto dos Beatles, pela melodia das canções, por momentos que evocam as nossas histórias de vida.

Ele sabe tudo de Beatles. Um fã com gosto e conhecimento musical apurado. Então fica muito mais interessante você assistir à peça com alguém feliz do teu lado e que pode ir te explicando certos fatos das canções, contando histórias de bastidores, fornecendo dados que tornam o momento mais formatadamente instigante.

E, claro, foi com ela que fiz a "dancinha" final, me despedindo da apresentação. Coisa bem discreta. Alegria em dupla, apenas. Bailinho Old Times. O mais interessante foi ver vários adolescentes na plateia. Muitos mesmos. E lembrar que eu tirei "Hey Jude" de ouvido na minha flauta doce. Único instrumento que já toquei direitinho na vida.

Fiquei até com vontade de fazer parte de um musical!? Espia só!?! hahaha

No dia seguinte, fui com ela, Onça e Franitos ver por que Sandra Bullock ganhou o Oscar. Chorei tanto... Meu sábado já amanheceu choroso. Às vezes sonho com o tipo de amor que não cabe em mim. Ou a mim. Ou pra mim. Às vezes acordo mais sonhadora que idealista. Futurista. Imediata. Às vezes acordo mais menina que mulher. E limpo as marcas com lágrimas.

19.3.10


Mais um trabalhinho meu no ar...

Dessa vez, no iG Moda - Campanha de 30 Anos do RioSul

18.3.10

Cantando a vida



THE BEATLES
(expectativas para a peça que verei amanhã - iê-iê-iê)

1. "Socorro! Eu preciso de alguém!"Help

2. "Tem uma boa razão para pegar o caminho mais fácil?"
Day Tripper

3. "Não carregue o mundo nos ombros"
Hey Jude

4. "Tudo o que você precisa é de amor"
All You Need is Love

5. "Há lugares dos quais vou me lembrar por toda a minha vida, embora alguns tenham mudado"
In my life

6. "Viver é fácil com os olhos fechados"
Strawberry Fields Forever

7. "O que vê você quando apaga a luz?"
With a Little Help From My Friends

8. "Por todo o dia eu sou mais eu"
I me mine

Frase...


"Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido"
- George Eliot

17.3.10

TODOS UNIDOS PELO RIO - SOB O PATROCÍNIO DE REXONA

71


Olhaaaaaa!

O negócio está ficando animado aqui no BibideBicicleta!

A lista do Hall da Fama dos Ciclistas (ao lado direito do blog, por favor, senhoras e senhores) só vai aumentado, em medida proporcional, também vai crescendo à minha alegria!

A Ciclista de número 71 já é velha e boa conhecida: Ana Raquel - gata e blogueira, que pedala aqui com a gente há algum tempo.

Faz parte dessa Ciclovia!

E ganhou a plaquinha de número 71 na sua bicicleta!

Bora' pedalar gente, que esse mundo é muito grande e nos espera :)

Suficiente para caber numa crônica


Sempre que escrevo um texto que as pessoas acham bacaninha, eu travo para desenvolver o próximo. Deve ser esse o desafio do colunista: encontrar assuntos que sejam palpitantes o suficiente para caber numa crônica diária, semanal ou até mensal. D E S A F I O...

Eu estou escrevendo esse para quebrar o "clima". O outro texto realmente entrou para aquela lista dos meus preferidos, embora o tenha escrito particularmente para mim, para expurgar a dor da perda que precisava ser elaborada além das lágrimas. Virou história. Virou memória.

Então, vamos passar para a parte dos bastidores do meu trabalhinho. Sexta-feira passada eu fiz uma matéria sensacional com Flávio Marinho. Um cara inteligentíssimo, que me deixou muito mais confortável em relação às minhas possibilidades de ascensão profissional futura. Ele era jornalista e tornou-se roteirista (de sucesso e completa 25 anos de carreira. Que alegria!). Não é um caso raro, nem um fator circunstancial (Suspiro, essa frase é para você – piada interna), mas uma ocorrência que propiciou completa identificação. Minha com ele e ele com a fôrma (não dá para escrever essa palavra sem acento!!!!).

E depois de colocar essa matéria no ar. De ter ido fazer uma pauta no Santo Cristo/Gamboa (quem é do Rio sabe como se trata de um bairro estranho). De ter enfrentado uma chuva torrente sem guarda-chuva (quem me salvou foi a “marquise” que o fotógrafo levava consigo, porque guarda-chuva daquele tamanho é estilo Maracanã). De ter voltado para a redação de metrô-sardinha-em-lata-lotada, porque estava rolando uma passeata pelo “petróleo carioca que vai reeleger o Governador Sergio Cabral” no Centro e a cidade parou e os táxis tomaram Doril... Eu fui para a academia malhar glúteos! Bibi - Pelo direito de ser apenas e tão-somente mulherzinha...

Até amanhã!

15.3.10

Doutor Rogério Oliveira


Queria deixar uma informação aqui registrada para mim. Para a posteridade dos meus dias únicos. Para o dia em que eu resolva voltar no tempo e ler as minhas reminiscências...


Aos cinco anos eu descobri que era Diabética. O que todo mundo julgou que me faria mais fraca, me tornou mais forte. E esse é o fato mais verdadeiro da minha vida e formação. As insulinas não foram problema. Nunca tive reações extremas a nada. Eu era até mais saudável que a minha amiga de infância que tinha bronquite. Ela não podia brincar de quase nada, usava bombinha e tomava remédios. Eu só não podia comer doces e usava insulina. Às vezes ia ao médico. Fui mais negligenciada que atendida.

Aos dezenove anos essa rotina de negligência mudou. Através de uma colega de faculdade, também Diabética, conheci o médico que revolucionou o meu tratamento e a minha vida. Na verdade, ele talvez tenha salvado a minha vida. Ele, um entusiasta do bem viver. Ele também Diabético há mais de 50 anos, quando o conheci. Ele, que conseguiu alterar o meu esquema e fazer com que eu tivesse orgulho de ser Diabética. Orgulho sim. Um orgulho mais doce. Uma compreensão de que todo obstáculo pode e deve ser superado. Basta querer. E esse desejo tem que nascer em nós como o sol nasce a cada manhã, mesmo que a gente não o consiga ver por entre nuvens escuras. Sempre existe a certeza de que ele está lá, ele nasceu para o novo dia.

Meu médico conseguiu bater a impressionante marca de ter Diabetes há mais de 70 anos sem nunca ter experimentado as complicações da doença. Andava de moto. Namorava uma moça 30 anos mais nova. Fazia em si os testes com os novos aparatos tecnológicos para oferecer certezas a seus clientes/amigos/parceiros. Escreveu livros. Vendeu uma parte das obras de arte que foi comprando ao longo de uma vida para financiar as pesquisas com células-tronco. Acreditava na cura, mas nunca deixou de dizer: "o Diabetes só me trouxe coisas boas".

Eu achava que ele seria para sempre... Mas ele deixou esse mundo justamente no dia do meu aniversário. Soube disso ontem e fiquei muito abalada. Lá se foi o paladino da Diabetologia. O cara que acreditava em vida e não em semi-vida, em subterfúgios, em tapa-buracos. O cara que fez da vida dele um grande laboratório da emoção, das possibilidades, da camaradagem com os seus, da busca pela verdade, que desafiou paradigmas com sua irreverência e teimosia. No dia em que nos conhecemos eu chorei muito, porque via ali um caminho novo que eu precisava seguir e tive medo. Nesse mesmo dia, nós saímos para jantar. Ele tomou a insulina na minha frente, para mostrar que aquilo o definia, mas não o restringia. Nunca mais deixei de tomar a insulina onde quer que eu estivesse, como se fosse um hábito, como pingar colírio. E na verdade o é. Quem tem medo, receio ou sente vergonha verá em mim a naturalidade da vida. Orgulho Diabético. Orgulho do meu médico: Doutor Rogério Oliveira.

Lava a Jato São Pedro


Que dia! Que dia?! Hummmm... Melhor começar outra vez! A semana passada ainda não passou para mim. Explico: fiquei de plantão nesse fim de semana. E o que acontece? Casamento do Bruno Gagliasso em outra cidade e uma tempestade MEDONHA no fim do domingo, bem naquela hora que seu plantão está com minutos contados. Três, dois, Cabrum!!!!

Não foi brinquedo não. O vento era tão forte que derrubou telão e palco de um show que o Guns ia apresentar por aqui. Se fosse de axé a gente ia ter um exemplo do que significa: "quebra tudo meu rei!" Não era da Bahia, mas foi uma quebradeira-eira-eira...

Quando eu era pequena e vinha a chuva, minha Mãe brincava dizendo que São Pedro estava lavando o céu (algo que a minha mente infantil pudesse captar. Eu sempre gostei de um faz de conta, mesmo sabendo que não era verdade). Quando rolava um trovão, ela dizia para eu não ter medo, que era São Pedro arrastando os móveis para lavar melhor o chão do céu. Hohoho.

Pois bem, nesse fim de semana aqui no Rio tinha um gaiato enxaguando e centrifugando a roupa de todos os anjinhos depois de um sarau celeste, porque foi muita água, pouco trovão e muitos raios. Eu fiquei como aquele peixe limpa-vidro de aquário. Apaguei todas as luzes e grudei na janela. Com certeza os anjinhos, enquanto esperavam a centrifugação, foram jogar laser shoot (ou laser shot)... O raio (e seus perigos e mistérios) me amedrontam e me fascinam em igual proporção. Fiquei na janela quase tremendo, mas hipnotizada.

E então... A chuva se foi, a água também - inclusive a de dentro de casa, porque estourou a bomba da caixa - e eu achando uma ironia ter tanta água lá fora e nenhuma dentro de casa. Nem para contar uma história. 'Bora' improvisar, invadir a geladeira e escovar os dentes com água gelada para sair do clima de mesmice. E então começou a semana de trabalho, a nova, a de hoje, sendo que a outra nem havia terminado.

Só hoje eu: vi uma colega ser mandado embora, o que é uma situação horrível; tirei a fita de uma matéria sensacional que fiz na sexta; tive reunião de pauta; almocei com o chefe; telefones, e-mails, cobranças, livros, viagem... E vi sair uma matéria tão fofa que eu havia feito há meses e estava esperando seu dia: a casa da maravilhosa da Regina Martelli.

Ah, também malhei, TROQUEI A SÉRIE! Olha isso, gente!? O negócio ficando SÉRIO?! Estava tão animada que fiz amizade com uma moça que estava começando hoje. Incentivos de uma semi-atleta de ocasião feliz. E quando chego em casa... Vejo que somos 70 Ciclistas Oficiais!! Mariana chegou junto da galera... E já passamos, brincando, pelos 36 mil acessos!

Obrigada a todos e boas pedaladas sempre!

13.3.10

Songs of true



"She came looking for some shelter with a suitcase full of dreams
To a motel room on the boulevard
Guess she's trying to be James Dean
She's seen all the disciples and all the "wanna be's"
No one wants to be themselves these days
Still there's nothing to hold on to but these days
These days - the stars seem out of reach

These days - there ain't a ladder on these streets

These days - are fast, love don't last in this graceless age

There ain't nobody left but us these days"

Viva ELA
A rainha do papo, do pão de queijo com queijo Catupiry e do Guaraná on the rocks

Pedaladas Nuas



Muitas vezes quando escrevo aqui eu me sinto assim: pelada e pedalando! Eu me desnudo de certas censuras e pudores indevidos; de conceitos que são me são concebíveis; de atitudes programadas; do medo da exposição. falo de mim e de um mundo que me certa sob o meu único e particular ponto de vista. Também me cerco de opiniões, que nem sempre me seduzem, mas muitas vezes - e quase sempre - me ensinam a respeitar diferenças e a entender o ponto de vista do outro. Pedalo as ideias nuas, cruas, livres. Trabalho razão, emoção, coração.

flash link

Vou fazer um flash link da matéria do Caio Blat e Maria Ribeiro

66!


Aêeeeeeeeeeeeeeee

Mais um Ciclista Oficial no hall da fama!

O de Número 66 chama-se Rodrigo Albuquerque ou Albuk, como inventei há alguns posts atrás. Route 66, baby!

Rumo aos 100 Ciclistas Oficiais e contando!

11.3.10





Ich bin so müde



Frases


"Podemos ser letrados e bobos, crianças cultas"

- (Bia Amorim).

10.3.10

Hoje de manhã meu passado me procurou


Um médico amigo uma vez me receitou um remédio diferente dos relaxantes musculares que eu estava acostumada a tomar ha séculos. Junto com a indicação, veio a observação expressa: “Essa dor é porque você carrega nesses ombros todos os problemas do mundo”. Uma frase comum, mas não uma frase qualquer. Marcante, porque ele enxergava além do óbvio, que me escapa com certa constância, principalmente quando se trata de mim para mim. Salve essa informação.

Estou terminando de ler um livro interessante que se chama "Barbie & Ruth". Eu já falei dele por aqui, mas não sobre ele. A história narra a saga de uma mulher à frente de seu tempo – Ruth Handler –, que com esforço, tenacidade, idéias simples e uma visão empresarial além do óbvio construiu o império dos brinquedos chamada Mattel. A empresa que surgiu do fundo do quintal de Ruth e seu marido Elliot na Califórnia em 1945 e que existe até hoje. Nas linhas do livro você percebe o quanto Ruth lutou para transformar esse sonho em realidade; o quanto abdicou da vida pessoal; o quanto empregou de esforço e saúde para transformar um sonho fluído em algo palpável. E você percebe também que forças além de seu controle acabam por tirar a Mattel de sua administração. Não foi falência... Ela teve que conviver com o fato de que a Mattel, depois de ser erguida do nada e de ter sido solidificada por ela em mais de 40 anos, estava nas mãos de outras pessoas. Duro golpe: do nada ao tudo ao nada. Salve essa informação.

Hoje de manhã meu passado me procurou. Tenho uma amiga que é enfermeira. Ela teve um casamento conturbado e no meio de toda a confusão ela engravidou. O ex-marido fez várias tentativas para que ela perdesse o bebê. Não conseguiu e o menino nasceu forte e bonito. Ela, no entanto, não poderia ter mais filhos. O garoto cresceu entre nós: levado, mas um ótimo menino. Vivia entre os amigos da mãe. Cresceu, ficou tranquilão, gente boa. Morava com a mãe perto de uma favela, lugar que sempre viveu. Fez 17 anos, já estava trabalhando e arrumou uma namoradinha. Feliz ele, infeliz o dono do lugar, que mandou que ele terminasse o romance. Ao que parece, ele não terminou. Ontem morreu com oito tiros na porta de casa. Ainda foi levado com vida para o hospital em que a mãe dava plantão. Não foi possível.

O médico amigo diz que eu carrego o mundo nas costas. Penso que ele tem razão. Sou uma pessoa que conhece muita gente e quanto mais gente entra na minha vida, mais amor eu troco e desenvolvo. Quando se ama se ganha e também se perde. O que me leva a conclusão da segunda história. A gente não está preparado para perder algo que gozou do nosso investimento físico e emocional. Chorei pelo menino que vi nascer. Chorei pela mãe dele. Chorei pelo avô, que já havia perdido dois dedos no trabalho, um filho com AIDS, um filho assassinado por índios, duas esposas por doença e agora o neto, porque escolheu amar a pessoa errada. E se você me perguntar se é um homem ruim, eu te digo: não, ele é um homem doce e de paz.

Temo muito pela cidade em que eu vivo. Temo muito pelo tipo de vida que levo e as escolhas que eu faço e deixo de fazer. Temo muito, quando ouço que alguém pode determinar quem se ama ou quem se deixa de amar sob pena de morte. Temo muito porque há lugares tão perto em que não se pode decidir sobre as suas escolhas. Temo muito porque esse caso vai apenas entrar para a estatística da violência urbana do Rio de Janeiro e quem morreu foi uma criança preciosa para sua mãe, sua família, seus amigos de uma vida toda; alguém que escolheu o caminho do bem, embora cercado pelo mal, e cujo único deslize foi amar a pessoa talvez certa no lugar certamente errado. Sei que ele está com Jesus. Ai de nós...

Dá série

Dá série -
"Palavras que detesto dizer ou ouvir não pela definição, mas pela sonoridade":

Inhame

Ciúmes


Ter ciúmes é uma parada chata pra caramba. Para todos os lados.

Tenho ciúmes de coisas ridículas e muitas vezes - quase sempre - guardo essa sensação para mim. Mais ridículo que ter ciúmes é expressar ciúmes de coisas ridículas.

E por coisas ridículas não estou fazendo referência a qualquer coisinha mínima que aconteça, como se fosse daquelas que morre de ciúmes por tudo. Que nada! Ele acontece onde eu menos espero. E arde internamente, porque eu não manifesto. Tento e muitas e muitas vezes consigo.

A outra pessoa tem culpa das minhas inseguranças ou das minhas loucuras? Tem nada!

O que fazer com essa ardência sentimental que não tem diagnóstico consistente ou prognóstico coerente?! Faz nada!

Fazendo amigos pela vida


Que dia incrível! (Sei que muitos não têm saco para ficar lendo diário, mas quero registrar o HOJE)


Fiz uma matéria incrível na casa de uma mulher absolutamente fabulosa, bonita, inteligente, boa mãe, estilosa, viajada, culta, curiosa, rica, de bom gosto e que tem um papo do tipo que faz você ganhar o dia de trabalho. Uma mulher muito séria, empresária, difícil de se abrir... Mas que no final me convidou para um chope na sexta-feira à noite. #Fazendo amigos pela vida... (Criar laços, manter amigos é que é o desafio desses nossos dias de trovão. Na verdade, vivemos quase todos como relâmpago de um lugar para o outro em fração de segundos).


Ganhei uma bolsa maravilhosa (azul) da Louis Vuitton de uma amiga querida que há tempos não vejo (Ela mora em outro país e quando aparece por aqui, eu estou sempre ocupada. Olha o tempo aí me pregando peças). Fui buscar o mimo na casa do filho dela, um amor de pessoa, de uma educação rara de se ver nesses tempos. #Fazendo amigos pela vida...


Eduardo encontrou o BibideBicicleta ainda não sei bem como. E assim que chegou, me escreveu dizendo: "Você será escritora sim, está em seu olhar de busca". WOW! Esse tipo de frase sempre sacode os alicerces, aqueles que me mantém parada e não me ajudam a dar prosseguimento ao desejo em forma de sonho. Ou vice-versa... Ainda mais vindo de alguém do meio, que entende do riscado. Edu, poeta, obrigada por essas e pelas outras palavras! #Fazendo amigos pela vida...

9.3.10

Ah!


Para não dizerem que eu não falei de rosas... Já passamos dos 36 mil acessos (a próxima meta é 50 mil, mas estamos rumo aos 100 mil acessos com gosto). A outra novidade é que agora temos oficialmente 65 Ciclistas Oficiais - lembra que o contador estava dando a contagem errada? - com a adesão do Luis Paulo no canto direito da sua tela na Ala dos Ciclistas. Bem verdade que LP já vinha comentando direto por aqui (é o moço mais alto à esquerda na foto do post do meu aniversário para aqueles que gozam de uma curiosidade muito grande).


Eu estava uma pilha hoje. O escritório sem janela estava me sufocando. Eu até diria que estava com a "Tica", mas me comportei tanto que a sintomatologia não era correspondente ao meu ataque de perereca iminente. Deu a hora da saída, eu catei minhas coisas e corri para a academia. Quem diria que um dia na vida eu estaria torcendo para o horário da malhação chegar? Gastei toda a tensão acumulada na minha ergométrica...


Furiosa na esteira, ganhei ritmo extra com uma música que o Albuquerque colocou para mim no ipod. PAUSA DRAMÁTICA. Eu comprei esse ipod em 2005, quando eu, Onça e Formigão fizemos a "Grande Viagem Disney + NY". Foi na loja conceito da Apple, perto do Central Park e na mesma praça da FAO Schwarz na 5ª Avenida com a 58 street. Detalhe que eu só havia tentado ligar esse brinquedinho uma vez e desde então ele ficava parado, meio morto na minha estante. Pedi ao Moratelli para fazer o negocinho funcionar, mas ele disse que não tinha jeito. Albuk deu vida e música ao que jazia em silêncio perpétuo. FIM DA PAUSA DRAMÁTICA


Para consumo unicamente próprio e puramente pessoal, já percebi que funciono otimamente bem com Bon Jovi e Aerosmith nas orelhas à todo vapor. Uma descarga de sentimentos escorre pela veias e sai rolando pela esteira a fora. Só tenho que ter muito cuidado para não sair cantando - coisa que adoro fazer -, porque essas músicas me transportam. A trilha de hoje?



"There was a time / When I was so
brokenhearted /
Love wasn't much, of a friend of mine / The tables have turned, yeah / 'Cause me and them ways have parted /
That
kind of love, was the killin' kind /
All I want, is
someone I can't resist /
I know all right
I need to know by the way that I got kissed / I was cryin' when I met you / Now I'm tryin to forget you / Your Love is
sweet, misery /
I was cryin' just to get you / Now I'm dyin' 'cause I let you /
Do what you do-down on me..."