23.7.11

Um break

Foto: Vivian Fernandez


Vou dar uma pausa nas histórias do Maranhão para comentar outras coisas:

1) A morte da Amy Winehouse está noticiada em TODOS os lugares. Não se fala em outra coisa no Facebook como se isso fosse a novidade do século. Do jeito que a mulher era junkie, alguém realmente ia se surpreender com esse final: uma morte prematura? O que me espanta é o fato de as pessoas à sua volta a verem agonizando em praça pública e ninguém fazer nada. Amy tinha apenas 27 anos e eu me choco ao ver alguém mais novo que eu (e com muito mais possibilidades) se perder dessa forma. Pode ser que ela tivesse alcançado a todos e ninguém realmente a tenha alcançado, o que é uma tristeza. Pode ser que a fama traga gente em volta, mas afaste os amigos. Mas o mais básico é que ninguém se cura de algo se não quiser realmente, em primeiro lugar, e se não contar com ajuda. 

Minha amiga Diana de Medeiros escreveu algo interessante (sob um ponto de vista): "Alguém imaginava Amy ficando velhinha e se mudando pra Miami? Alguns ídolos têm que ir cedo mesmo ou correm o risco de se tornarem patéticos demais. (Depois de uma certa idade, ser junkie não tem mais o menor charme...)".

O fotógrafo Philippe Lima, levanta outro aspecto ponderável da questão: "Eu realmente don't give a fuck pra morte dela. Morreram 92 inocentes na Noruega e a única coisa de que se fala é da morte dela. Ela se matou, morreu em consequência do estilo de vida que ela escolheu levar. Desculpa, mas eu não vou venerar isso."

Por fim, a jornalista e amiga Dalila Mangarian pondera em cima do mesmo pensamento que me fez escrever o post: "A morte anunciada de Amy Winehouse não me comove, mas me indigna. Todos à volta dela assistiram de camarote sua autodestruição e, pelo visto, não fizeram nada".
 
O que pensar sobre os fatos?

2) Não comprei nenhuma roupa para mim durante toda a viagem. Fato raro para o DNA consumista que existe em toda mulher. Não gastei nem 40 paus num relógio preto pelo qual fiquei apaixonada (só penso nele, mas resisti bravamente). Em compensação... No último dia, foi só dar um pulo num shopping plano ali por perto para arrematar 5 novos livros para a biblioteca Fer Chaib

* "Feliz por Nada" - crônicas de Martha Medeiros
* "Oscar Wilde" - livro de bolso, uma biografia de Daniel Salvatore Schiffer 
* "Felicidade Autêntica - Usando a Psicologia Positiva para a Realização Permanente" - livro de bolso do ph.D. Martin E. P. Seligman
* "Superando o Cárcere da Emoção" - livro de bolso de Augusto Cury
* "Madame Bovary" - livro de bolso de Gustave Flaubert 

Sempre penso que ao invés de/além de Jornalismo, eu deveria ter investido em Psicologia, tamanho o meu interesse no assunto...

3) 129!
É sempre tempo de celebrar as novas adesões ao Hall da Fama Ciclista, não é mesmo?

128 - É a Glaucinha! Companheira recente da faculdade, mas muito bem chegada! Escritora como eu, professora das boas, vive feliz da música e quer viver das letras também. Outro grande desafio que ela tem pela frente. Ótimas notas e um papo melhor ainda!

129 - Não conheco a Janice Loureiro, mas a achei bem bonita na fotinho que ilustra o mural (ao lado direito do blog)! Acho que é do Piauí (minha próxima parada no Nordeste, se Deus quiser). Amiga de uma amiga minha, creio. Queria poder confirmar. De qualquer modo, quero dar boas vindas e torcer para que pedalemos muitos juntas!

4) 
Bom de chegar em casa: meu quarto, minha cama, meus travesseiros!
Ruim de chegar em casa: desfazer malas, voltar à criar uma rotina, burocracias, dieta

Nenhum comentário: