14.2.12

Poesia


Lua de luar errante

Ventos cortantes
Constantes
Temperaturas instáveis
São tantas as variáveis
No enredo da emoção.
Qual seria a solução?
Te pergunta o pensamento.
Qual o melhor momento?
Onde deixei a razão?
Lua de luar errante
Magia de amante
Sereia
Que prende em teia
De palavras
Proferidas
Sentidas
Jogadas
Encantadas
Turbilhão de temporal
Angustia o peito
Sem Solução
Querer e viver feito furacão
Raios de estrela sideral
Amoral
Inconstante
Lancinante
E bela
Feito a tela da janela
Intenção que precipita tempestade
Essa vontade
Esse desejo
Esse calor
De um beijo.

[Bia Amorim]

2 comentários:

PJ disse...

A velha e eterna musa...a Lua!!

Bibi disse...

Eiiiiii! Olha quem está de volta à minha Ciclovia! A Lua é apenas coadjuvante na poesia, mas sempre ela :)