16.4.12

Porto de Galinhas - Day 1



Há quem goste de planejar cada passo da sua vida. Não há nada de mal nisso, mas não sou bem assim. Tenho sonhos e objetivos, mas me permito a me aventurar por alguns atalhos para alterar o cotidiano e surpreender as retinas. Foi assim que eu e Professor Xéu decidimos ir para Recife em 5 minutos, depois de ouvir sobre uma promoção da Gol. Compramos a passagem na mesma hora e logo se juntaram a nós a Sassá e o Onassis. Grupo completo. Gosto de viajar em quatro pessoas. Acho o grupo ideal.

Depois de garantir a passagem é que fomos dar uma olhada no local que iríamos ficar. Foi uma dessas boas sinapses da vida que chegamos à conclusão de que Recife ficaria para depois, porque, de fato, tínhamos que ir para Porto de Galinhas. Assim foi decidido. Encontramos o lugar para ficar através de uma pesquisa pela internet. Fugimos do centro e fomos para beira-mar: Pontal de Maracaípe, que fica entre 3 e 5km do fervo. Boa e má ideia. Para chegar ao centro, onde estavam as compras e melhores restaurantes, a gente pagava 20 reais de táxi (e mais uma dose de disposição). Mas o local escolhido, bem em frente à praia, tinha uma vista privilegiada, o que proporciona outro clima à viagem.

A meta inicial era chegar ao aeroporto e pegar um ônibus urbano até o centro de Porto de Galinhas. Dali, então, um táxi nos levaria ao destino final. Como Deus é bom, a ideia do coletivo foi logo descartada, mediante ao nosso cansaço – seriam duas horas de estrada e mais o tempo da espera no ponto. Entrou o corpo a corpo, o jogo do pechincha. Fechamos um táxi por R$ 130,00, com um abate de quase R$ 50,00. Pegamos um motorista gente finíssima, o Fernandes, que foi nos contando um pouco sobre a região.

Rodovia bem escura, mas ânimos às claras. Até chegarmos ao Pontal. Uma ressaca na Páscoa destruiu toda a estrada e impediu o acesso à Pousada Brisas. Ficamos parados, no escuro, há quatro propriedades à distância. As ondas acabaram com tudo, arrancaram postes, palmeiras ficaram tombadas com as raízes à mostra. Aquele era o retrato do caos. Os meninos foram caminhando até a nossa hospedagem e trouxeram um funcionário para carregar as nossas malas. Ele só levou a do Xéu e este, levou a minha (hohoho). Uma pequena lanterna iluminava a passagem.


Chegamos exaustos, famintos e um pouco assustados. Não havia um único funcionário, além do vigia. Nada estava aberto nos arredores. O vigia nos deu um folheto de uma pizzaria. Bons preços, entrega rápida. Diante do susto, era uma excelente notícia. O sabor? Delícia. Comemos na sala. O nosso bangalô tinha dois quartos e uma sala ampla. Camas macias, ar condicionado potente. Rústico, mas aprazível. Fomos relaxando, ajudados pela vodka levada pelo Professor Xéu. Era hora de dormir, porque o dia começa cedo por aquelas bandas.

2 comentários:

Professor Xéu disse...

Muitas lembranças e histórias para contar! hahaha, banho à luz das estrelas...

Bibi disse...

"Banho de espuma é muito legal"