16.12.12

Livros

Sem tempo total!
Achei até que tivesse perdido a mão na escrita...
Ando lendo, pelo menos.
Só esse mês foram três!

# A Queda - Diogo Mainardi
# Agora e Sempre - Autobiografia da Diane Keaton
# A Travessia - William P. Young

Considerações:

O livro do Mainardi tem uma configuração diferente. Não é em estilo de romance. São drops de informações jogadas em estilo associativo. Ele mescla percepções dele com a vida do filho, Tito, que sofre de paralisia cerebral em função de erro médico na hora do parto. Não há nada de piegas ou sentimentalóide no discurso. Mas é lindo ver um pai durão se derretendo pela cria em certos momentos. A falta de fluência no texto foi algo que me perturbou um pouco e a tremenda erudição em certas associações ficou, confesso, um pouco além das minhas possibilidades.

Diane Keaton fez uma associação bárbara entre a história dela e a da mãe, que era 'viciada' em escrever diários desde sempre. Achei uma oportunidade bonita da autora conseguir fazer esse paralelo entre as histórias. Diane foi esperta num outro sentido: fala sobre as coisas da sua vida, mas quando pode, se esquiva dos detalhes. Esse é o lado bom para um autor que escreve sua própria biografia. Eu queria ouvir mais sobre sua bulimia ou sobre seus amores com Al Pacino e Warren Beatty. Claro, ela fala sobre isso, cita momentos muito graciosos. Mas acho mesmo que ela se aprofunda um pouco mais na história com Woody Allen - seu amigo até os dias de hoje. No mais, uma escrita rica, bonita de se ler. O livro te agarra. Eu amo biografias, sou suspeita. Ainda me falta a da Jane Fonda. Como diz minha amiga Vevê: "já virou lenda na sua vida esse livro" hahahahha

A Travessia é o livro de cabeceira da vez. É do mesmo autor de "A Cabana". Se não gostou do primeiro, dificilmente se encantará por esse novo. William P. Young inaugurou um novo estilo literário em "A Cabana". Não se enquadrava em religioso ou auto-ajuda. Foi rejeitado por várias editoras pela difícil classificação. Pois bem, vendeu 18 milhões de exemplares e trouxe uns aproveitadores a reboque, que tentaram explicar o livro, vendendo outros tantos no rastro do cometa. "A Travessia" segue o mesmo estilo confessional. Nos leva à reflexão sobre a nossa existência, quando nos colocamos de alguma maneira na vida do protagonista. Você que leu "A Cabana", fica meio sabendo o que vai acontecer. Não nos fatos, mas na temática. Ainda estou na metade, espero por surpresas. Mas já tive em suas linhas, belas palavras, lindas lições. Não é uma obra para ser lida de bate-pronto. Tento degustar a sabedoria das entrelinhas. É um livro que fala de Deus explicitamente, mas foge a doutrinas. Ele aborda relacionamentos, comunhão.

Esperando meu salário entrar para fazer novas aquisições. "One Broke Girl" - Esse é meu seriado atual! hahahahahhaaha     

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